CONVERSA SOBRE A BIOGRAFIA DE ÁLVARO CUNHAL COM MARIA LÚCIA LEPECKI 3
No Defender o Quadrado
Receita para fazer um herói
Toma-se um homem
Feito de nada como nós
Em tamanho natural
Embebece-lhe a carne
De um jeito irracional
Como a fome, como o ódio
Depois perto do fim
Levanta-se o pendão
E toca-se o clarim...
Serve-se morto
(poema de Reinaldo Ferreira)
Assisti, na FNAC do Colombo, a uma pequena conferência com o Pacheco Pereira, Lúcia Lepecki e uma representante da "Temas e Debates", a propósito do 3º volume da biografia política não autorizada de Álvaro Cunhal. Para quem, como eu, ainda não leu este volume, ficou com intensa curiosidade de o fazer, tal a excelente apresentação que Lúcia Lepecki fez. Pacheco Pereira discorreu sobre Álvaro Cunhal, o PCP, a clandestinidade, os mitos, a história oficial e a verdadeira, enfim, um conhecimento profundo, um interesse enorme, um trabalho monástico, como lhe chamou Lúcia Lepecki.
É, de facto, uma importantíssima parcela da história contemporânea de Portugal que Pacheco Pereira tem investigado, apesar das dificuldades do secretismo, que ainda persiste, e das paixões extremadas a favor e contra Álvaro Cunhal e o ideário comunista.
(Sofia Loureiro dos Santos)
Receita para fazer um herói
Toma-se um homem
Feito de nada como nós
Em tamanho natural
Embebece-lhe a carne
De um jeito irracional
Como a fome, como o ódio
Depois perto do fim
Levanta-se o pendão
E toca-se o clarim...
Serve-se morto
(poema de Reinaldo Ferreira)
Assisti, na FNAC do Colombo, a uma pequena conferência com o Pacheco Pereira, Lúcia Lepecki e uma representante da "Temas e Debates", a propósito do 3º volume da biografia política não autorizada de Álvaro Cunhal. Para quem, como eu, ainda não leu este volume, ficou com intensa curiosidade de o fazer, tal a excelente apresentação que Lúcia Lepecki fez. Pacheco Pereira discorreu sobre Álvaro Cunhal, o PCP, a clandestinidade, os mitos, a história oficial e a verdadeira, enfim, um conhecimento profundo, um interesse enorme, um trabalho monástico, como lhe chamou Lúcia Lepecki.
É, de facto, uma importantíssima parcela da história contemporânea de Portugal que Pacheco Pereira tem investigado, apesar das dificuldades do secretismo, que ainda persiste, e das paixões extremadas a favor e contra Álvaro Cunhal e o ideário comunista.
(Sofia Loureiro dos Santos)
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