8.12.05

DALILA CABRITA MATEUS - NOTAS E CORRECÇÕES

1. O engenheiro Arandes não terá pertencido à Liga Antifascista Portuguesa. É facto que a polícia considera que sim. Contudo, numa entrevista que lhe fiz (uma das 40 entrevistas que conto publicar em breve) nega-o terminantemente. Poderá encontrar essa entrevista, por exemplo no ISCTE, junto à minha tese de doutoramento.

2. Não é certo que eu tenha entrevistado João Mendes. A entrevista referida encontra-se no Arquivo Histórico de Moçambique. E é um fraco documento, pois o entrevistado encontrava-se muito debilitado. (III VOLUME - CORRIGENDA - Pag. 511 - Nota 21)

3. Estou perfeitamente de acordo consigo no que respeita a Lúcio Lara. É, aliás, caricato que se apresente como observador. Observador no Congresso clandestino de um partido, não lembra ao diabo. Não é caso único. Marcelino dos Santos e Agostinho Neto também negam ter sido comunistas. O próprio Vasco Cabral dizia não poder confirmar ter sido comunista, «sem falar com o PC». Outros, que não eles, afirmam serem eles comunistas. Ainda agora, num livro dedicado a Neto, Júlio Pequito afirma que os quatro estudantes que viviam na mesma casa em Lisboa (ele, um irmão de Pereira Gomes, Veiga de Oliveira e Neto) eram todos membros do PC.

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